Tenho meus dias e os dias que são meus. A maioria das minhas horas não é minha, penso em muito que não me pertence, mas produzo quando não esperam que o faça.
Vivo de paixões, alimento-me de suspiros.
Não finjo gostar de quem não gosto, não finjo saber o que não sei. Aprendi a usar a franqueza, mas manter a educação: se não quer saber o que penso, não pergunte.
Hoje gosto de algumas músicas, amanhã eu posso não aguentar muitas delas: as coisas mudam, a vida muda...
Não cobre de mim a mesma postura que tive antes a respeito das mesmas coisas. Acordei para algumas realidades, enxergo outras tantas.
Quero você pra mim, mas não vou esperar o tempo que precisar: novos cenários estão sempre descortinando-se, dia após dia.
Acho dormir uma perda de tempo. Sonhar, essencial.
Mas se eu tomo chá... ah.. eu durmo!
As pessoas eu considero mais importante que coisas, seja qual for a coisa que a pessoa oferece, mas não quaisquer pessoas: a maioria das que conheci é dispensável. As que restam, de forma alguma.
Amo meu cachorro, meus pais, meus irmãos e meu sobrinho.
Não sei fingir que não quero alguém para mostrar que quero.
Não sei jogar. Não quero aprender.
Se prefere assim, aposte suas fichas em outra.
Ouço o que ouço, penso o que penso, não procuro sua aprovação.
Tudo bem por você?
Sim, sou contraditória. Ou não.
Ah, enfim… quantas linhas são suficientes para cercar alguém por completo?
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